quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vivo lança “plataforma de desenvolvedores Vivo”

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A operadora de celulares Vivo anunciou ontem na Campus Party o lançamento de uma plataforma própria de aplicativos que receberá a colaboração de desenvolvedores e compartilhará a receita gerada com todos os envolvidos, tanto pela compra do serviço, como ao longo de seu uso pelos clientes.

A Plataforma de Desenvolvedores Vivo (http://desenvolvedores.vivo.com.br) entra em funcionamento a partir de março e permitirá a empresas e usuários criar, testar e vender seus aplicativos para os mais de 50 milhões de clientes da operadora. O site é aberto e gratuito, e traz informações sobre desenvolvimento, certificação e cadastro de aplicativos, possuindo os recursos de software necessários para a utilização das funcionalidades de rede da Vivo.

A empresa baseia o lançamento da plataforma em uma pesquisa do instituto Gartner Research, que mostra que o gasto mundial de consumidores em lojas de aplicativos móveis em 2010 deve superar US$ 6 bilhões, podendo alcançar US$ 29,5 bilhões em três anos.

Roberto Lima, presidente da Vivo, acredita que a iniciativa coloca a operadora como a primeira a abrir um sistema para desenvolvedores em formato de “parceria”, incentivando um mercado em potencial no Brasil, ao profissionalizar e remunerar ideias nascidas fora das corporações.

Para lançar um aplicativo, será preciso realizar o cadastro no site e fazer o upload da aplicação. A Vivo fará a verificação do conteúdo e do preço escolhido pelo desenvolvedor. Caso aprovado, o aplicativo entrará para comercialização na loja virtual Vivo Downloads (http://downloads.vivo.com.br/).

Para comercializar o aplicativo criado, é possível selecioná-lo para os pré-lançamentos a preços reduzidos (de R$ 0,99 a R$ 1,99), para avaliar a aceitação do público ou passar pelo processo de certificação, com destaque na loja de downloads e preços equivalentes aos de grandes fornecedores (até R$ 20). Os programas também poderão ser compartilhados entre os desenvolvedores por meio do próprio portal da empresa, para testes.

O pagamento pelos conteúdos segue modelo de revenue share, semelhante ao modelo praticado pelos fabricantes, com divisão da receita de vendas. Além disso a operadora e seus desenvolvedores terão participação no fluxo de SMS geradas pelos aplicativos. A empresa afirma que, em breve, a receita gerada por MMS também será dividida com os criadores.

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