quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

micro-SIM: a nova geração de chips para celulares. Será?

Menores e com mais espaço para informações, os novos chips trarão segurança e comodidade ainda neste ano.

Os famosos chips para celular - em alguns lugares mais conhecidos como cartões SIM – como conhecemos estão com seus dias contados. No lugar deles será vendido o 3FF, já intitulado de micro-SIM. Ele será bem menor do que o atual e utilizará basicamente a mesma estrutura de conexão.

Embora menor, o novo cartão terá mais espaço para armazenar contatos e outras informações úteis. Para utilizá-lo você não precisará trocar de aparelho. Devido à superfície de contato ser a mesma dos SIMs atuais, provavelmente serão lançados adaptadores para o novo modelo.

Para que serve o SIM?

O pequeno cartão que adquirimos ao comprarmos aparelhos ou mesmo avulsos nas operadoras mais famosas são uma espécie de chave individual, utilizada para identificar nossas contas em qualquer local do mundo. Não há dois cartões SIM iguais criados, embora a clonagem ocorra em alguns casos.

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Ele conta com código serial, número de identificação internacional, informações de autenticação e segurança e pode conter uma lista de serviços para o usuário, além de armazenar contatos, mensagens e outros dados. A maior vantagem nesse aspecto é que com o novo cartão será possível armazenar os contatos com sobrenome, email e dividi-los em grupos, o que até agora não era possível.

Ao analisar os dois modelos lado a lado, temos a impressão de que a parte de plástico que não faz parte do contato com o aparelho foi recortada. Além da melhoria em tamanho, o novo cartão terá maior tecnologia contra clonagem de aparelhos e estará disponível em algumas das maiores novidades para este ano, como o iPad.
[Fonte: Baixaki]

 

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O tablet da Apple, o iPad, lançado na última quarta-feira (27/01), trouxe uma novidade pouco comentada, mas que pegou algumas operadoras de surpresa. A fabricante adotou no tablet um novo formato de cartões SIM – aquele que armazena as informações dos seus contatos e da conta que você tem na operadora no seu aparelho GSM –, o Micro SIM.

Corremos para perguntar para as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo sobre a novidade. Mas estranhamente nenhuma delas quis falar sobre o assunto. Disseram que não tem ainda e que não falariam sobre isso, apesar dos pedidos de entrevista.

Assim, fomos entender do que se trata. Tecnicamente, a principal diferença é que ele é menor que o SIM Card (pelo nome você já deve ter desconfiado). Mede 12 x 15 mm, o que significa ser 52% menor que o SIM a que você está acostumado. Foi desenvolvido pela European Telecommunications Standards Institute (ETSI) com o propósito de oferecer mais espaço de armazenamento para os provedores de aplicações, aumentar o controle, as funções de segurança e, claro, caber em equipamentos menores.

Como o iPad não é exatamente um aparelho pequeno, ainda não está claro para nós e nem para nenhuma das nossas fontes por quê a Apple decidiu adotar o Micro SIM. A suspeita dos autores do The iPhone Blog é de que a escolha foi feita porque nenhuma operadora na América do Norte usa o micro SIM até hoje, com exceção (adivinha) da AT&T, parceira da Apple desde o iPhone.

Nem isso convenceu. Uma das principais fornecedoras desse tipo de chip, a Gemalto, garante que não é nenhuma dificuldade produzir e entregar esses novos chips em 60 dias. Aliás, o tal chip já é muito usado em mercados como o italiano. Não é nenhuma grande novidade. Isso significa que a AT&T não teria tanta vantagem assim. Até porque já circula na web que outras operadoras dos Estados Unidos e Europa (como a T-Mobile, a O2 e a Orange) já começaram os pedidos do Micro SIM.

Carlos Romero, gerente de marketing de produto da Gemalto, explica que as funcionalidades dos Micro SIM não mudam em nada em relação ao SIM Card tradicional. “Nem o preço muda, já que não há nenhum material extra”, diz.

O executivo confirmou que nenhuma operadora latino-americana usa esse tipo de SIM atualmente, apesar de algumas terem feito provas e estudos há alguns anos. Mesmo depois do anúncio desta semana, não foram feitas encomendas. “Acho que as operadoras vão esperar para ver como ficarão os contratos”, diz.

Deve ser isso mesmo. Vamos ver até quando o assunto será tabu.

[Fonte: http://portalexame.abril.com.br]

Um comentário:

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