terça-feira, 27 de julho de 2010

DDD 10: Operadoras garantem que prazo de 31 de outubro é 'inviável'

imageDado o impacto que as mudanças na forma de telefonar causam sobre os usuários, parece natural a diversidade de opiniões nas 193 contribuições apresentadas à consulta pública da Anatel, encerrada na quarta-feira, 21/7, sobre a criação de um novo DDD na área do atual código 11, em São Paulo.

Ainda assim, a maior parte das sugestões se divide em dois grupos: aquelas que apoiam a criação do código 10 sobreposto ao 11, e as que preferem a adoção direta de um nono dígito para todos os telefones do país – solução essa que a agência prevê somente para 2015.

Há, ainda, propostas alternativas, como as que defendem o uso de um código de três dígitos (por exemplo, 111, e não 11), ou a separação do DDD 10 para a cidade de São Paulo e o DDD 11 para os demais municípios da região (ou vice-versa).

Outras entendem que deveria ser adotado um DDD próprio para os telefones fixos, outro para os celulares, ou ainda um código próprio para modems móveis. Há até quem defenda a limitação de até dois números de telefone por CPF. Mas talvez o mais curioso da consulta esteja nas divergências entre as operadoras, inclusive as móveis que são as mais atingidas pelo esgotamento da quantidade de números disponíveis na região.

Com exceção da Oi, que não faz segredo de ser a maior beneficiada com uma mudança rápida, as operadoras querem mais prazo para a implantação da mudança – em geral, entendem que a data de 31 de outubro deste ano não é viável.

As teles fixas mencionam até dois anos de adaptação, mas mesmo entre as móveis há propostas para a dilatação desse prazo entre seis e 12 meses. Naturalmente, as celulares estão preocupadas com a escassez de números, mas fazem sugestões alternativas de caráter emergencial.

Em especial, operadoras, associações e entidades civis sustentam ser possível ganhar tempo – talvez seis meses ou mais – com a adoção de paliativos que, entendem, são de rápida aplicação e teriam impacto reduzido sobre os consumidores. São eles:

1) eliminação da quarentena dos números utilizados em modems ou nas comunicações máquina-a-máquina;

2) redução do prazo de quarentena para os números utilizado em comunicação de voz;

3) adotar uma numeração diferente – por exemplo, começada por 1 – para os modems móveis;

4) alocação dinâmica dos números para liberar, pelo menos, parte dos 4,4 milhões deles que estão na cadeia logística das operadoras;

5) transferir, ou compartilhar com o SMP, série numérica atualmente destinada ao STFC, por exemplo, os telefones começados por 5.

[Fonte: Uol Tecnologia]

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