No próximo dia 10 de setembro, o CEO da Apple, Tim Cook, deverá apresentar muito mais do que um novo iPhone na cor dourada, grafite ou champagne, que tenha arquitetura 64 bits e leitor de impressão digital. O anúncio mais aguardado será o do, segundo os boatos, iPhone 5C, o smartphone "popular" da Apple.
Pois, desde que o Android, sistema operacional do Google, passou a ocupar a grande maioria dos smartphones, a Apple vem perdendo participação
de mercado. Muitos se questionam se isso é importante, já que a Apple
ainda retém a maior fatia dos lucros do setor.
A empresa parece ter decidido que importa. Neste ano, está pensando diferente.
"É a maior reformulação da linha do iPhone em muito tempo", disse Wayne Lam, analista do IHS.
Dentro desta reformulação, o Financial Times levantou cinco sugestões do que a letra C representa.
Custo:
o iPhone sempre foi um produto premium. Porém, Tim Cook admite que um
modelo popular é necessário. Ele está de olho nos mercados emergentes.
Cores:
a Apple sempre prezou pela sobriedade em relação as cores. Mas o iPhone
vem sendo sempre monocromático, primeiro preto e depois com uma versão
branca. Vazamentos sugerem que o iPhone 5C terá revestimentos plásticos
vermelhos, azuis ou amarelos.
O fator cool: sobre oferecer um iPhone
mais barato, os analistas dizem que a Apple não vai querer comprometer
sua imagem como empresa cool. O iPhone 5C deve concorrer com aparelhos
de preço médio.
É uma busca de um equilíbrio difícil pela Apple: cobrar o
bastante para manter a imagem de produto exclusivo, mas vender o iPhone
5C por preço baixo o bastante para elevar sua fatia de mercado.
Cook (Tim) : achar o equilíbrio é a
tarefa mais complicada para a liderança de Cook, até o momento. "Isso
mostra de que forma a Apple está se adaptando ao mercado", diz Lam.
"Durante muito tempo, eles ditaram o gosto. Agora que o mercado
amadureceu, a Apple precisa se adaptar."
China: O
maior mercado mundial de smartphones é também um dos mais competitivos e
conta com imensa oferta de aparelhos Android baratos. A marca perdeu
mercado na China para concorrentes locais como Xiaomi e Lenovo.
As informações são do Financial Times.
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