quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O mistério do Windows Mobile 7 alfa

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Há indícios de que uma versão alfa do futuro sistema operacional para celulares da Microsoft já esteja em teste nos porões de Redmond.
Várias pistas sobre o Windows Mobile 7 podem ser encontradas na rede de relacionamento LinkedIn. O pioneiro nesse tipo de garimpo parece ter sido o blogueiro Stephen, do site UX Evangelist. Ele percebeu que, em seus perfis profissionais, vários usuários do LinkedIn referem-se ao Windows Mobile 7.
Nas entrelinhas, fornecem dicas sobre recursos que estariam em desenvolvimento ou em teste. Muitos deles são coisas básicas, com drivers para Wi-Fi e Bluetooth. Recursos como acelerômetro e bússola também comparecem. E há quem mencione testes com chips específicos, como a plataforma Caesar (OMAP3430), da Texas Instruments.
Ler esses textos dispersos no LinkedIn é como dar uma espiada pelo buraco da fechadura da Microsoft e perceber a movimentação em torno do Windows Mobile 7. Aparentemente, já existe uma versão alfa do sistema operacional sendo testada. Na verdade, isso não surpreende muito. Depois que o Windows Mobile 6.5 ficou pronto, pode-se supor que a área que cuida desse produto na Microsoft esteja concentrando esforços na próxima versão. E o Windows Mobile 7 vem sendo comentado há tanto tempo que algo já deve ter sido concluído.
O problema é que isso não garante que o sistema operacional vai ficar pronto logo e muito menos que vai ficar realmente bom. Todos conhecemos a história do Longhorn, que depois passou a se chamar Windows Vista.
Foram cerca de seis anos de desenvolvimento e várias idas e vindas. E o produto final está longe de ter aceitação unânime. Resta esperar que o Windows Mobile 7 não tenha o mesmo destino. Rumores que têm circulado na internet indicam que ele poderá ser concluído em abril de 2010. Para a Microsoft, pode ser questão de vida ou morte no mercado de celulares.
Como já mencionei neste blog, a empresa vem perdendo participação nesse mercado continuamente há anos. Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica recuperar a perda.

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